Quem se dispuser a escrever um dia a história da Federação das Indústrias do Estado de Goiás contará que se instalou, humildemente, num cômodo junto a um posto de gasolina e funcionou, depois, numa sala alugada.

Sua sede definitiva, o Palácio das Indústrias, começou a ser construída em 1953, na administração de Antônio Ferreira Pacheco. Teria somente o térreo e um andar. As obras foram executas, graciosamente, pela Constec, sob a responsabilidade do arquiteto e engenheiro técnico da empresa, Colombino Augusto de Bastos. A Constec presidia por José Aquino Porto, então membro da diretoria da Fieg.

As indústrias, em Goiás, eram pouquíssimas. A falta de recursos constituía um problema sem solução. Um homem, principalmente, tomou a iniciativa de busca-los, junto à Confederação da Indústria. Seu nome é José Aquino Porto. O dinheiro chegava pingado e a edificação dos quatro andares finais do Palácio da Indústria se fez lentamente. À sua frente se encontrava, então, o engenheiro Marcelo da Cunha Moraes, da Constec. Novamente a empresa presidida por José Aquino Porto nada cobrava da Fieg pelo trabalho.

Não foi só.

Da mesma forma, gratuitamente, a construtora passou, das plantas e das pranchetas, para a realidade de cimento e de aço, o Clube Antônio Ferreira Pacheco.

Há mais de 40 anos, José Aquino Porto dedica grande parte de sua  vida ao movimento sindical empresarial em Goiás, onde é um de seus pioneiros, e no Brasil, onde obteve o reconhecimento nacional. Há 30 anos, José Aquino Porto, preside, com imenso amor, dedicação, competência e largueza de visão, o Sistema Fieg.

Considerando que se trata de uma questão de justiça e merecimento e que o Palácio da Indústria recebe, agora, sua segunda e completa reforma e reformulação, prôpus, na condição de vice-presidente e de membro mais antigo da Fieg, que o Conselho de Representante denominasse nossa sede de Palácio da indústria/Edifício José Aquino Porto.

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Referência:
O'DWYER, Waldyr. De um cômodo a um prédio de seis andares. Goiás Industrial, Goiânia, Novembro/Dezembro, 1996.

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