Na Revista Goiás Industrial de Nov/Dez de 1988, é relatado as reivindicações ao Ministério da Indústria e Comércio para que seja possível aumentar a produção. Confira a matéria!
- 1988-12-05
- 1988-12-05
Reivindicações das usinas de açúcar
História de Goiás
O mercado do açúcar já vinha a bastante tempo sofrendo com certa instabilidade. O Brasil já na década de 30 perdeu competitividade em relação as suas principais concorrentes (Cuba e Java), além da concorrência gerada pelo açúcar de beterraba. Tentou-se estabelecer acordos internacionais, como em 1927, depois em 1929, visando estabilizar o mercado, mas sem sucesso.
No Brasil foram criados órgãos para intervir na agroindústria canavieira, é o caso Comissão de Defesa da Produção do Açúcar (CDPA), criada em 1931, e depois o Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), de 1933, visando primeiramente equilibrar o processo de produção e o consumo interno, o excedente ficaria sob sua responsabilidade.Em 1960 os mercados mundiais de açúcar prosseguiam instáveis, mas ao mesmo tempo havia uma certa expectativa frente a produção do produto já que existia uma previsão de escassez. A partir disso, o IAA estabeleceu medidas, entre 1961 e 1973, visando aprimorar a agroindústria brasileira.
Na edição da Revista Goiás Industrial de Nov/Dez de 1988 temos as Usinas Goianas reivindicando a liberação da cota oficial para que eles possam aumentar sua produção e abastacer o mercado goiano, dentro desse contexto de expansão e consolidação do mercado interno brasileiro.
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Referência:
Reivindicações das usinas de açúcar. Goiás Industrial, Goiânia, Ascom, Novembro/Dezembro, 1988.
RAMOS, Pedro. Os mercados mundiais de açúcar e a evolução da agroindústria canavieira do Brasil entre 1930 e 1980: do açúcar ao álcool para o mercado interno. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-80502007000400006> Acesso em: 21/02/2019