1. 1998-05-07
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Um passo à frente

Federação se antecipa a estudo da CNI e prova, mais uma vez, a importância do reflorestamento. Confira a matéria da Revista Goiás Industrial!

História de Goiás

Pesquisa realizada recentemente pelo Ibope a pedido da CNI, revelou que para 35% dos entrevistados o principal problema ambiental brasileiro é destruição das florestas. De outro lado, o aumento da fiscalização, na opinião de 34% das pessoas ouvidas, é a melhor maneira pra resolver os problemas que afetam o meio ambiente no Brasil.

Estes dados batem com estudo da Comissão de Meio Ambiente da Fieg, que se antecipou à CNI e em setembro do ano passado pesquisou e publicou um documento sobre reflorestamento industrial feito em Goiás, cujo objetivo foi de alerta e tomada de posição com relação ao tema.

O conteúdo do trabalho está composto pela síntese da natureza em Goiás, a legislação vigente, estrutura institucional e de apoio, reflorestamento industrial e  ambiental e por uma série de sugestões da Federação, a serem analisadas e discutidas para a melhoria do meio ambiente, desenvolvimento e auto-sustentabilidade da atividade agroindustrial reflorestadora.

Entre as sugestões de ordem tributária está a redução da alíquota do ICMS para 7% nas operações externas de comercialização das mudas de essências exóticas, frutíferas e nativas. A criação de uma linha de crédito pelo BEG para financiamento das atividades de florestamento e reflorestamento e a realização de estudos técnicos sobre a viabilidade econômica do reflorestamento pela Fieg, Sebrae e Federação da Agricultura do Estado de Goiás também estão entre as sugestões apresentadas.

Para o presidente da Fieg, José Aquino Porto, o reflorestamento industrial pode se tornar uma opção economicamente viável para a geração de novos projetos e mais uma oportunidade de criação de postos de trabalho na área rural. “Os números estatísticos, as informações contidas no trabalho da Fieg e os resultados da pesquisa da CNI nos advertem de que já estamos atrasados em adotar uma postura realista em relação ao reflorestamento ambiental e, mais ainda, no que tange ao industrial”, ressalta Aquino Porto.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, 68% dos brasileiros se declaram dispostos a pagar mais por um produto que não poluísse o meio ambiente. Para o presidente em exercício da CNI, Arthur João Donato, esse número mostra o acerto da entidade em promover ações destinadas a conscientizar a indústria sobre a importância da preservação do meio ambiente, inclusive na fabricação e apresentação de produtos.

Para ver a matéria original:
(Clique aqui)

Referência:
Um passo à frente. Goiás Industrial, Goiânia, Ascom, Maio/Junho, 1998.

  • Capa revista Maio/Junho, 1998
  • Revista Maio/Junho, 1998

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